Minha reflexão de hoje remete a uma palavrinha instigante do mundo corporativo – “PODER” e a necessidade pura e simples de sua afirmação / imposição.
O que veio à mente é a antiga e conhecida questão.. “o poder corrompe?”. Fiquei pensando se ele corrompe ou se abre as oportunidades de manifestação onde as posições hierarquias apenas facilitam a exposição de características já pré-existentes nos seres.
Muitas pessoas confundem sua identidade com as posições que ocupam nas organizações. Em alguns momentos, me parece, se vestem e se escondem por detrás da posição e comportam-se com certa soberba, tangenciando os os limites delicados do respeito humano. É como se suas posições lhe dessem o aval para tratar as pessoas sem o devido cuidado que qualquer convivência e relacionamento merecem. Passam uma impressão de que o fazem como se fosse uma vantagem, uma competência, um valor !?!?!. Mas qual é o limite? Só um especialista e estudioso do assunto, para responder… Aqui registro apenas impressões e observações realizadas.
“Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é.” Margaret Thatcher.
Tem um escritor mineiro que gosto muito, que fala de “gente”, dos valores e sentimentos que nos tornam profissionais mais humanos. Tomo a liberdade de trazer alguns fragmentos de uma de suas crônicas, publicadas no livro “Quando o assunto é gente”, sobre o tema:
” .. Como quem dá mais valor à função que à identidade. Que, para ser conhecido e quem sabe reconhecido, necessita da referência de onde momentaneamente foi “ungido”….. Estou voltando para onde estive e deixando de ser o que nunca fui. …. Estou abrindo mão de me apegar naquilo que não tenho, para não ficar aborrecido de descer de onde não subi. “
Gracias Celso, por esta crônica tão eloquente sobre essa esta realidade do comportamento corporativo, à qual recorro sempre, nas oportunidades de reflexões sobre as minhas e outras atuações!
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