Postergou algo muito importante?⏱

Postergou algo muito importante??

Cuidado.

Certifique-se, absolutamente, que conseguirá cumprir com esse intento em data futura.  Garanta.

Sabe por que ?

Porque o tempo passa muito rápido e quando a gente se dá conta,  já foram semanas, meses e anos até,   como muito bem diz a poesia do Mário Quintana.  (anexada aqui)

 Deixamos pra trás muitos sonhos, projetos e ideias porque priorizamos a chamada “urgência” do agora.   Esse agora que carrega um saco de dificuldades.

  • Agora não dá,  tenho que juntar mais dinheiro.
  • Agora não dá,  precisa ser nas férias.
  • Agora não dá, tenho que acudir lá em casa.
  • Agora não dá, ainda não tenho diploma.
  • Agora não dá, preciso aprender melhor o inglês.
  • Agora não dá, não consigo tempo pra planejar isso.

Não Agora Não Depois??    É isso que vejo acontecer inúmeras vezes.  Projetos dentro da gaveta do criado mudo,  ou na do trabalho,  esperando uma atenção especial do dono –  “quando der vejo isso”.      Final do ano,  ele aparece um pouco na pauta,  nos votos para o novo ano, mas em seguida,  quase que imperceptivelmente, se apaga novamente.

Sinto te informar… agora já foi.

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Se isso não ocorre com você, receba meus efusivos e sinceros cumprimentos…  !!!!

Quer ver?  Tudo requer tempo  e ele está lá,  passando junto, inexoravelmente.   Pense, por exemplo,  no seu corpo físico.  Como ele mudou e responde bem diferente  à medida que você acumula algumas dezenas na idade.  Um corpo de vinte anos tem respostas  bem diferentes do corpo de cinquenta.

Certa vez li um livro chamado “Meu pescoço é um horror”,  de uma roteirista americana. Uma leitura leve, bem-humorada  e com muitas mensagens sobre o avançar a idade.   Até emprestei esse livro, mas nem sei mais pra quem.. (rsss).  Será problema de memória? (rss)   A autora disse algo muito simples e verdadeiro: depois de determinada idade,  os tempos são diferentes e a  gente precisa reservar mais boras na agenda pra  “manutenção”.   Eu interpretei assim… manutenção do físico,  da família,  das amizades,  dos relacionamentos,  das atividades, da energia,  da saúde…  etc. etc. etc.

É a mais pura REALIDADE.    Assim como as outras máquinas,  a máquina física,  utilizada a vida toda (sabe-se lá como)  começa a apresentar sinais provenientes do “uso”: a queda na produção dos hormônios,  dos cabelos,  as articulações começam apresentar por vezes, sinais de cansaço,  entre outras outras coisitas mais.

Mas .. o intuito aqui,  não é abordar os impactos do envelhecimento,  é ACORDAR as pessoas para a vida que têm nas mãos  e para que não deixem de abrir a gaveta, o criado “mudo”  e  tirar pra fora todos os seus projetos adormecidos.  Pensar, elaborar e criar condições para realizar  as experiências que anseiam viver.   Não postergue,  não protele,  não deixe guardado…

Porque quando vê … já foi.

bjo,

Darlene

 

O Poema de Mario Quintana, conhecido como  “O Tempo”, tinha um outro nome no seu original,  “Seiscentos e Sessenta e Seis”,  cuja publicação data de 1980 – na obra Esconderijos do Tempo.  Ele o escreveu aos setenta e quatro anos,  numa idade madura e cheia de sabedoria sobre a vida.

SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS

A vida é uns dos deveres que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente…

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

 

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