A gente tem muita “querência”.
“Quero isso, quero aquilo e também aquilo outro.” São inúmeras as cenouras na nossa pauta de “desejos”, de “desafios a conquistar”.
Mas não necessariamente dedicamos tempo para estabelecer uma organização mínima desses nossos objetivos e principalmente, para estabelecer metas a serem conquistadas ao longo do tempo.
Muitas pessoas querem emagrecer. As segundas feiras são sempre dias de declarações enfáticas e novas promessas de condutas nesse sentido – “essa semana será diferente”. Entretanto, nem bem é terça feira e o esmorecimento prepondera. Assim, elas continuam querendo, mas debilitadas em sua vontade esperam as soluções milagrosas ao invés de estabelecer um plano e medidas realistas para que isso aconteça.
Daí que nada acontece.
Ao pensar sobre a formulação dos seus objetivos e metas, leve em consideração a ferramenta SMART, desenvolvida para favorecer esse processo. Ela nada mais é do que um guia para você não deixar de pensar em nenhum desses pontos. Entenda um pouco mais o que cada uma das letras significa com a figura abaixo.
Defina bem o seu objetivo e o que pretende alcançar em termos de metas. A falta de clareza prejudica a realização, e pode lhe fazer desviar-se do caminho. O desafio estimula a conquista, então, seja ESPECÍFICO.
Se for definir um objetivo corporativo, por exemplo, que visa o desenvolvimento de pessoas, equipes. Não basta definir “desenvolver os colaboradores”. Recomenda-se detalhar um pouco mais essa necessidade. Perguntas cabíveis: desenvolver em quê, por que, para atender qual necessidade de capacitação, para cumprir com quais objetivos estratégicos da organização? Note que essa última parte faz uma conexão com os objetivos estratégicos da empresa. As iniciativas, projetos e objetivos precisam estar alinhados aos caminhos de futuro desenhados para a organização. Isso para garantir que todos esforços estão sendo canalizados numa mesma direção.
Se for um objetivo pessoal, que visa um plano de formação profissional, pense nas finalidades das formações em pauta. Elas são elencadas para atender qual necessidade e visão de futuro na sua vida?
O que você definir carece ser mensurável, quantificável, para que você possa acompanhar sua evolução. Medir é muito necessário, para que possa gerenciar sua execução.
“O que não é medido, não é gerenciado”. Adaptado de Edward Deming
Atenção aos motivadores, aos porquês dos seus objetivos. Que sejam relevantes, para que você encontre os estímulos que precisa para realizá-los. Já ouviu a frase que diz “O que não te desafia, não te transforma”?
Escolha dedicar seu tempo, sua vida aos projetos desafiadores, mas cuide que sejam também exequíveis, alcançáveis. O inalcansável desmotiva, desmobiliza.
Por fim, é preciso ter um horizonte temporal para a implementação, para a realização do propósito, do objetivo.
Algo que li recentemente num livro muito especial sobre liderança é que nós, os homens, somos orientados visualmente. Em geral queremos “ver pra crer”. Ja ouviu isso antes? Então, isso reafirma a importância de “registrar”, de “escrever” nossas metas para materializá-las. Há uma certa verdade nisso, veja:
“Se você não passar suas metas para o papel, não vai cumpri-las”.
A probabilidade de atingi-las, ao manifestá-las, descrevê-las, especificá-las, aumenta.
“Cada ponto de nossa jornada é uma oportunidade para sentir que estamos progredindo rumo a algo que é maior do que nós. “
Concluo aqui reforçando a necessidade de pensarmos mais sobre o que nos move, o que move nossos liderados, o que move nossos filhos, o que nos faz levantar estimulados da cama e partir para a ação. Que sejam estímulos construtivos e duradouros. Que sejam metas de significado pra você
Ah… um lembrete – não pense só, escreva (rs).
Até mais,
Darlene
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